segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Acho que nasci para sentir. Sempre fui muito intensa, quase exagerada. Ao invés de sangue, tenho drama correndo nas veias. Apesar dos pesares, apesar das cabeçadas, apesar das muitas mancadas, sempre gostei de viver assim. Melhor me entregar do que puxar o freio de mão. Por causa da minha forma de viver sempre bati muito com a testa na parede. E sempre doeu (e ainda dói).

Tem gente que se desilude com as pessoas. Se cansam, se decepcionam, se desesperam. Uma coisa é certa: mais cedo ou mais tarde todas as pessoas vão te decepcionar (e vice-versa). Sua mãe, seu pai, sua tia, sua avó, seu amigo, sua prima, seu namorado, seu marido. Não importa o motivo, o dia, a hora. A decepção virá. É inevitável. É coisa de gente. Sentir é coisa de gente, ferir é coisa de gente. Mas isso não quer dizer que a gente deve perder a esperança. Tem gente que não acredita mais no amor. Eu acho bobagem não querer sentir, gostar de fingir. A gente deve sentir o amor e ir fundo no sentimento, mesmo que o amanhã seja incerto, mesmo que a tristeza bata na porta. Pior é resistir.

Desculpe a autoajuda, mas a gente deve transformar as tristezas em melodias bonitas. A descrença em poesia. Pra poder viver. Pra voltar a crer. Tem gente que fala que depois de um determinado tempo tudo vai se perdendo. Que o romance vai embora, que a admiração faz as malas e se manda, que o tesão morre, que tudo aquilo de bonito que tinha no começo vai se desgastando e terminando. Só morre se a gente quer. Só se desfaz o encanto se a gente não faz mais o que fazia no começo. O que vale é demonstrar o amor de todas as mais belas maneiras.

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